quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Escolas de samba não querem passistas que rebolam.
do EGO, no Rio |
Homens
com movimentos de braços e os quadris requebrando não é o que os as
escolas de samba procuram. Segundo reportagem do site de “O Globo”, está
cada vez mais difícil para as agremiações cariocas encontrarem
passistas masculinos que sambam como homens.
Diretores
de ala deixam claro, no entanto, que não se trata de preconceito.
“Muitos que testamos não tinham as técnicas do samba ou, em vez de
cortejar as damas, queriam se igualar ao requebrado delas”, diz
Pelezinho Samba Show, da Renascer de Jacarepaguá, que estreia no Grupo
Especial este ano.
“Não
nos interessa saber, por exemplo, a orientação sexual dos nossos
componentes. Isso não importa. Mas o que exigimos é o samba tradicional
do passista masculino, diferente do feminino. Na Avenida, ele vai
representar o malandro. E a dança dele tem de traduzir isso.”